Bom Dia Gente! Eu andei sumida, e hoje venho dar explicações, para que ainda não sabe! Depois de quase seis meses de casado, definimos que era hoje de aumentar a família. Na verdade, não foi bem assim. Há algum tempo, o maridão vem me pedindo um cachorrinho, e eu tenho me esquivado. A gente sempre teve cachorro em casa e ele na dele. No Comecinho de 2011 o Mi, perdeu seu grande companheirinho o Camp! O Camp é esse ai do lado, um cachorrinho figura que os acompanhou por muitos anos, e que o coraçãozinho não aguentou. Certeza que morreu de muito amor! Na sequencia perderam a Estrelinha que era uma cachorra resgata da rua, já com saúde bem debilitada e no final acabou morrendo por complicações no rim.
Aqui do lado estão três cachorros que minha sogra cuidava na loja dela: a estrelinha é a primeira, do lado branco e preto é Dito e por ultimo o Agustinho. Deles, só o Agustinho está vivo, e mora com minha cunhada. Na casa da minha mãe não foi diferente no último perdemos dois cachorros em 6 meses. Primeiro foi o Freud, um cachorro figura e tranqueirinha que ganhei das crianças da escola... acontece que Freud era um molecão e ninguém podia com ele. Ele saia da casa da minha mãe e descia andando, sozinho até a oficina do meu pai, que deve ficar um quilometro mais ou menos da casa da minha mãe, passava o dia com meu pai, e voltava a noite para casa. Acontece que ele era muito rápido, muito mesmo, e embora a gente fizesse um esforço tremendo para isso não acontecer, as vezes ele escapava... e numa dessas vezes não teve jeito, escapou e foi atropelado :( 6 Meses depois perdemos a Pepita, uma salsichinha super simpática que ganhamos em 1997, já estava idosa, e com tantas complicações da idade acabamos optando por sacrificá-la. A situação mais difícil que passamos na vida, mas era muito difícil vê-la passar por tudo aquilo sem nenhuma perspectiva de melhora! Depois disso baqueei muito e não quis mais.
Mas dai, depois do apelo do marido por um bichinho comecei a pensar que já era a hora do luto dar linha e abrir caminho pro amor e solidariedade. Porque embora não soubéssemos o que fazer, uma coisa era certa: iriamos adotar! Somos super contra o comércio animal. Nossas mães já refizeram seus lares: minha sogra adotou uma puddle que quase tinha morrido afogada na época das chuvas. Uma fofinha chamada Lili. E Minha mãe e pai resolveram se aventurar com gatos, ambos resgatados de situações complicadas: A Nina e o Garfildão! E desde que pegaram esses gatos nós ficamos meio encantados. Então, toda vez que o marido falava de um animalzinho a ideia do gato me batia mais forte. Resolvi dizer a ele pra adotarmos e ele topou.
A saga da adoção
No Sábado falei pra minha tia que ia adotar um gatinho e ela encheu minha página de sugestões. E quando conversamos ela sugeriu que pegasse dois, porque eles se completam e seria melhor para os dois. Eu sempre disse que queria uma gatinha branca ou uma laranja porque acho lindo! O primeiro anuncio que a minha tia colocou na página tinha 4 filhotes: 2 brancos e dois mescladinhos com cinza. E eu decidi ligar para este primeiro. Liguei, falei com a pessoa e ela deu o telefone da outra que estava com os bichinhos. Liguei, estávamos ansiosos mas a pessoas não estava em Limeira, e me ligaria quando chegasse. Liguei e a pessoa disse que só estava com dois, dois quatro. Decidimos que pegariamos os dois que haviam sobrado, independente da cor, era só eles gostarem da gente. Dai chegou visita em casa e eu não pude ir, fiquei de remarcar a visita na segunda. De domingo pra segunda me bateu aquele negocio: "Vou ser mãe!" Bateu o desespero, quis dar pra trás, e falei pro marido que não tava pronta. Mas no domingo a noite Deus me deu uma certeza muito grande que eu seria uma boa mãe, que tinham muitos gatinhos precisando de lar e que precisava passar por isso. Dai na segunda acordei e já fui azucrinar minha amiga Nielle que é super gateira e a metralhei ela com tantas perguntas e dúvidas que tinha sobre a questão. As respostas da Ni foram mais decisivas ainda e eu decida, deixei recado pra mulher e disse que queria vê-los. Mas ela só estaria em Limeira na quarta. E eu fiquei esperando uma resposta. E Nada. E Ansiedade aumentando. Dai, por uma "falta de comunicação adequada" e diante da falta de resposta, decidir ir atras de outros.
Então fiz contato com o segundo anuncio da sequencia. A pessoa foi super solicita respondeu na hora (já era tarde da noite) então, no dia seguinte, as 9h fui conhecer as meninas. Ah, detalhe a essa altura eu não tinha falado pro meu marido que queria. Continuava achando que tinha desanimado e eu super enganando ele pra fazer uma surpresa! :P Nem dormi a noite de tanta ansiedade. Acordei cedo, gripada e moída, aquela puta chuva e frio armado. Passei na minha mãe, passei num pet e comprei uma caminha afinal, não queria trazê-las de qualquer jeito pra casa.
As Meninas
Quando cheguei na casa que elas estavam e as vi não conseguia parar de chorar. Tão lindas, tão pequenas. Pensava na maldade do ser humano. Como alguém poderia ter feito aquilo com elas?! Não era possível. A Branquinha havia sido jogada contra o muro, e a laranjinha estava cheia de formiga, nem abriam o olho. Mas graças a uma família enviada de "Deus" e a dois anjos chamados "Val e Adriellen" as meninas foram alimentadas e muito bem cuidadas. Me emocionei muito, e não tive dúvidas, elas tinham que vir pra casa comigo. Quando coloquei as duas na caminha pra trazer, a branquinha ficou na boa, a laranjinha escorregou de volta pra cama em que estavam. Estava super assustadas. E Estavam magrinhas. Pegamos com jeitinho, agradecemos muito a Val que nos atendeu por tudo que ela fez e viemos para casa! Parei na minha mãe, deixei colocamos as duas na sala, elas correram pra longe e não conseguimos pegar as duas. Deixei. Parei de ir atras. Sentei no chão não demorou dois minutos, veio a laranjinha e deitou na minha perna, quietinha. quando a branquinha se deu conta que estava comigo, veio, e deitou também. pronto. Estava feito nosso vínculo. Dai pra frente foi só alegria. Deixei com minha mãe parei no pet peguei as coisas mais básicas e urgentes: caixas de areia, areia, ração, comedouro. Voltei pra minha mãe, peguei as duas, dentro da caminha, coloquei no carro e vieram quietinhas dormindo até em casa. Desci, coloquei elas no chão do meu quarto dentro da caminha. Agora restava esperar o Marido chegar e ver a cara dele. Até ele chegar foram muitas emoções: sumiram dentro do quarto que não tem móvel nenhum só a cama e dois criados mudos. Fui achar num buraco dentro do forro do colchão, imagina meu desespero. Bebês fora do forro, forro costurado tudo resolvido.
A Surpresa
Deu a hora do almoço, e estavamos aguardando ansiosamente. E o sacrificio que foi pra essas meninas ficarem na caminha pra ele ter a surpresa. Deu certo. Ele chegou eu estava com as duas. Ele amou, ficou bobo, não acreditava em mim, nem nelas nem em nada. Ficou apaixonado e bobo como eu. Brincamos muito. Almoçamos rapidinho e fomos levá-las ao vet. Dr. Jorge é o veterinário da família desde 1900 e bolinha, acompanhou a gente na alegria e na tristeza. Ele adorou as meninas. A Laranjinha estava MUITO magrinha, tanto que não conseguiu pesá-la. Deu vermífugo, prescreveu vitamina via oral e frontline para pulguinhas. Fez as recomendações dele, tiramos nossas dúvidas. Vim pra casa feliz da vida com elas, por saber que estavam bem, apesar de tudo que passaram. A partir de então foi só amor, amor, e amor. Muita fofura na nossa vida, muito trabalho e brincadeira.
O nome...
Demorou um dia e meio para que o marido se decidisse em relação ao nome. Primeiro porque os pais normalmente tem 9 meses pra definir um nome. Definir dois nomes, que se combinassem sem parecer dupla sertaneja e sem ser idiota foi uma luta. Primeiro porque eu, honestamente não gosto de nome de gente pra animal, e segundo porque, queria que os nomes significassem algo pra gente. Depois de muito pensar, muito mesmo, acabamos decidindo por "Ginger" para laranjinha (que significa gengibre, mas é utilizado para designar pessoas ruivas em inglês) e "Cookie" para a branquinha porque ela é branca, com pintinhas pretas, lembrando muito com cookie de creme com gotas de chocolate! Amei, achei meigo, a cada delas e super "amelístico" :P
E isso explica tudo. Minha ausência no blog, a alegria que estamos todos aqui!
Muito obrigada a todos que nos incentivaram, e em especial à Tia Alice, Nielle e a Val e a Adriele! Que Deus possa agradecer vocês por tudo! Beijo Grande da Família,
K, Mi, Cookie e Ginger!
Amei! História triste com um final FELIIIIIIIZZZZZZ!
ResponderExcluirElas e vcs, merecem estarem juntos.